É um dos grupos de mamíferos que mais me fascina. Possuem a capacidade de voar como as aves, no entanto, são mamíferos como nós humanos. O seu voo é facilitado pelo seu avançado sistema de sonar, a ecolocalização. Que deu origem aos sonares utilizados nos barcos. Esta sua capacidade de ver o mundo à sua volta utilizando sons, permite-lhes desviarem-se de obstáculos mas também detetar insetos em voo.

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Quando era adolescente tive oportunidade de entrar em diversas grutas através da Ciência Viva no Verão. Adorava aquele mundo, ficar debaixo de terra, ver as estruturas que se formam e acima de tudo sair de lá todo sujo! Era uma oportunidade única, podia estar à vontade, e explorar mundos que pouca gente tem oportunidade de explorar. Quando estava a estudar surgiu a oportunidade de acompanhar uma equipa de cientistas (amigos) para sessões de monitorização e anilhagem de morcegos, podia ajudá-los e acima de tudo fotografar os morcegos.

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Mais tarde comecei a acompanhar outras equipas e a ter oportunidade de explorar novos mundos, novas grutas, e novas colónias. Mas o que mais me despoleta interessa é a parte científica, porque os morcegos são dos grupos mais importantes para os ecossistemas, mas são também dos mais sensíveis. A ideia deste projeto é mostrar um pouco da sua vida, e do trabalho desenvolvido por diversos cientistas portugueses na procura por novas respostas sobre os morcegos em Portugal.